Todo cuidado é pouco quando a criança começa a se concentra e entrar em ciclo de repetição. Depois que a nossa mesa da vida prática, foi preparada na sala, ele tem apresentado muito interesse em suas atividades. As ofertas de atividades ficam à disposição dele e pode repeti-las quantas vezes desejar.
Sento na sala com meu caderninho de anotações e fico observando ele, observando sem interromper. Ele tem estado muito mais concentrado, o número de repetições tem aumentado e a precisão também. Agora ele fica atento em limpar os derreamentos de água, sem que precise orientá-lo. Vou aprendendo todos os dias, como agir, como preparar as atividades e torná-las interessantes para ele. Eu consigo fazer isso, porque observo ele e fico no plano de fundo. Antes correria com certeza, para ajudar a limpar a água, ajeitar o funil que não está correto. Quando a criança executa uma atividade, que parece errada aos nossos olhos, imediatamente corrigimos e no pior dos casos usamos expressões como: Está errado, não é assim. Maria Montessori disse na lição de três períodos, que palavras assim funcionam como um opróbrio e ficam ancoradas no espírito da criança, mais do que as coisas que elas deveriam aprender. Atrasando assim o processo de aprendizagem.
Quando aprendemos a observar e admirar as atividades da criança, nos esqueçemos da nossa sabedoria de adulto, da força que nos empurra para ajudar e dar assistência.
Quando aprendemos a observar e admirar as atividades da criança, nos esqueçemos da nossa sabedoria de adulto, da força que nos empurra para ajudar e dar assistência.
Sobre ajuda para o desenvolvimento devemos compreender em primeiro lugar, não intervir. Deixar espaço para a criança se desenvolver e trabalhar.
"Aqueles que aprenderam vão se interessar", disse Maria Montessori. Essa afirmação pode ser facilmente ainda estendida: Quem consegue ver, quero ver mais, torna-se cada vez mais curioso, vê os detalhes mais e mais. (....)
Então, como podemos perturbar uma criança que faz seus exercícios com calma e feliz, repete e repete, com explicações e com palavras sobre algo que ela não entende? Não é o nosso trabalho ensinar a criança um trabalho rápido e proposital. Apenas uma tentativa nesse sentido seria tempo gasto em vão. Uma criança que se desenvolve sem perturbações no ambiente certo, trabalha naturalmente em seu tempo em um trabalho proposital. Este impulso, que não pode ser interrompido, mas no máximo pode ser dirigido para o caminho errado.Respeita esse impulso é uma atitude para com a criança a longo prazo de importância fundamental. (…...)
Todas as coisas que estão no ambiente preparado para criança, devem ser preparadas de tal forma, que o alvo exterior seja evocar a criança para o trabalho.
A criança é assim solicitada, a iniciar o trabalho através do próprio interesse, e o início da ação é seguido pela repetição".
Grundlagen meiner Padagogik - Maria Montessori
"Finalmente chega o tempo em que as crianças começam a interessarem-se por alguma atividade: Em geral, são os exercícios da vida prática, a experiência diz que quando a criança começa a interessar-se por este exercício, adulto não deve interromper, porque esse interesse corresponde às leis naturais e abriu-se um ciclo de atividades. Mas o início é tão frágil, tão delicado que um toque é suficiente para fazê-lo desaparecer como uma bolha de sabão, e com ele, toda a beleza este momento". Maria Montessori - Mente absorvente
Parabéns pelo belo trabalho.
ResponderExcluirObrigada Raquel Defelippo, fico feliz por sua visita ao nosso blog! :-)
Excluir