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O
desenvolvimento da vontade
Comportamento
taxado de forma desrespeitosa pela nossa sociedade como „birra“.
Montessori
from the Start:
Paula Polk Lillard, Lynn Lillard
O
desenvolvimento da vontade descreve-se como apoiar uma das mais
difíceis tarefas do ser humano. A percepção de Montessori relacionada
com o desenvolvimento da vontande, é oferecer ajuda e orintação
necessária na tentativa de equilibrar liberdade e
responsabilidade no desenvolvimento da criança e ajudá-la a
adquirir a disciplina necessária para uma vida plena e feliz.
Assim
como o desenvolvimento da coordenação dos movimentos, a
independência e a linguagem são resultados de um processo de
"autoconstrução" da criança, Montessori também viu o
desenvolvimento da vontade, como resultado do desenvolvimento mental
gradual.
O ambiente preparado
Sabemos que a criança é apoiada pela ordem das coisas e essa ordem trás segurança. Portanto, devemos dar-lhe um ambiente, que passe o sentido de ordem e estrutura. Experiências com ordem na vida das crianças, ajudam a criar expectativas, que por sua vez, vai ajudá-la a organizar seu próprio espírito e ajudar a apoiar o desenvolvimento da vontade. Queremos então deixar claro na vida diária da criança, o que ela pode esperar, quando pode ser esperado e onde pode ser esperado.
Em
seguida vem o tempo para todas essas atividades: "quando"
elas acontecem. A programação do bebê e da criança pequena consiste em
refeições, cochilo durante o dia, atividades e sono noturno.
Também queremos construir um tempo para reflexão no funcionamento
diário da vida da criança, para maximizar suas habilidades, para
internalizar impressões sensoriais e para assim solidificar o que
foi aprendido.
Sugere-se
que os pais leiam para a criança desde os primeiros meses, todas as
noites antes de dormir, de modo a lançar as bases para uma pausa e
transformar tempo de leitura, antes de dormir, em um hábito para toda
vida.
Limite
Nas
palavras de um guia Montessori, o papel do adulto é mostrar
a criança de uma forma amável os limites, porque senão o mundo
vai ensinar isso sem amor.
Rotina
Quanto
mais rotina prevalece na vida da criança, mais fácil é será a
convivência, entre os pais e elas. Porque para a criança
com menos de três anos aplica-se: Quanto mais rotina, mais aceitação da parte da criança.
Limites quando devem ser instaurados?
O
tempo ideal para começar a colocar os limites, encontra-se na fase
antes do bebê começar a engatinhar de forma segura. Nestes nove
meses, nós usamos a intensa necessidade do bebê de exploração,
trocando objeto que desejamos proibir, por um novo objeto. Como o
bebê está interessado em tudo o que ele pode explorar com seus
sentidos, é fácil tirar um objeto e substituí-lo por outro. Até
esse momento nós ainda não precisamos retirar o objeto do campo de
visão da criança ou levar a criança para um outro lugar. Em
algum momento entre nove e doze meses, o bebê torna-se mais ágil e
engatinha de forma determinada, atrás do objeto que ele deseja
explorar. Uma vez que eles ainda se esquecem, geralmente uma distração
sensorial é suficiente para alinhar a sua atenção de uma nova forma.
Entre as idades de doze a dezoito meses, no entanto, uma mudança
dramática ocorre: a criança parece „teimosa“. Agora torna-se
impossível, desviar sua atenção tão facilmente para outro objeto,
como antes. Seu cérebro está tão desenvolvido que agora ela pode
manter o que ela quer, no pensamento mesmo que o objeto não esteja
diretamente na frente. Este progresso mental é fascinante! No
entanto, isto significa que a nossa estratégia simples, de
substituir um objeto por outro, não é mais eficaz. Agora,
precisamos retirar a criança ou o objeto fisicamente do campo de
visão. Esta é uma fase crucial para o desenvolvimento da vontade.
Se não é mais possível desviar a atenção da criança através
de novas explorações sensoriais, mas ainda não está pronto para
uma explicação razoável, há uma outra nova fase de
desenvolvimento do cérebro, que podemos usar? Sim, existe! A nova
tarefa mais importante na autocontrução da criança neste momento é
o desenvolvimento da linguagem. Podemos usar o objeto ou situação
que nós desejamos, para redirecionar o foco da criança, e fazê-la
pensar de forma diferente sobre algo. Há pelo menos duas
possibilidades de como podemos usar a linguagem para esse fim. Nós
podemos oferecer a criança uma seleção de objetos ou atividades e
podemos usar a descrição para orientar a atenção da criança, para o que está na frente dela.
Desenvolvimento
da vontade
O
desenvolvimento da vontade é divido em 3 estágios. Percebemos que
as possibilidades da criança de obedecer, está liga a faixa etária,
e é resultado das mudanças do desenvolvimento do cérebro.
Assim,
podemos imaginar o desenvolvimento da obediência em três etapas.
Na
idade de 12 a 18 meses a criança entende, mas só pode implementar
uma coisa com ajuda do adulto.
De
18 meses a três anos, ele pode entender o adulto e, por vezes,
obedecer sem a ajuda do mesmo.
Com
a idade de 3 anos, a criança atinge um nível de desenvolvimento, em
que ela está em posição de obedecer de forma confiável, mas pode,
ocasionalmente, tomar a decisão consciente de não fazê-lo.
O
adulto deve manter convicção em suas palavras
Claro,
personalidades de liderança devem agir com competência
Quem
vai seguir alguém na travessia de um rio, que diz: Então, eu não
sei se você vai conseguir. Provavelmente sim, mas o rio é muito
profundo. Talvez você deve esperar. Ou talvez tentar. Media o adulto
no seu papel de pais essa dúvida e essa falta de convicção, a
criança passa a comportar-se, como se ela estivesse na liderança,
não o adulto. Quando essas crianças crescem, eles se comportam
como se o mundo fosse acabar, quado não recebem o que desejam.
Sobre o livro
O livro destina-se em primeira linha aos pais de crianças pequenas, muitas informações e sugestões para a prática. Discute-se sistematicamente as diversas áreas da educação das crianças. Preparação e configuração do quarto, alimentação, sono, vestuário, a interação da criança com o seu meio ambiente, aquisição da linguagem - tudo com o foco na criança, preparando a criança gradualmente, de forma responsável e com empatia, para sua independência e evitando obstáculos desnecessários.
Palavras das autoras
Somos duas mulheres de diferentes gerações: mãe, Paula Lillard, e da filha, Lynn Jessen. Mas nós compartilhamos uma missão comum na vida: queremos compreender a infância e seu sentido e dividir nossos conhecimentos com os pais, para que possam apoiar os seus filhos,a chegar a meta da infância. Mãe e filha educadora Montessori de crianças, com certificado de formação, pela (Associação Montessori Internacional) AMI em Amsterdã, que intitulam as duas, como cuidadoras de crianças de 3 até 6 anos de idade. Lynn adquiriu adicionalmente o diploma da AMI assistência a Infância, sendo qualificada para apoiar as crianças no seu desenvolvimento desde o nascimento até a idade de três anos. Mãe e filha são conhecidas e respeitas mundialmente como conhecedoras de Montessori, em teoria e prática. Fundadoras da Forest-Bluff-School uma escola Montessori em Lake Bluff/Illinois, com a chamada Young Childrens Community, que também cuida de criança abaixo de 3 anos.
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